Por que é que os Homens nunca ouvem nada e as Mulheres não sabem ler os mapas de estradas



 
NUMA BELA TARDE DE DOMINGO, o Paulo, a Clara e as três filhas de ambos foram dar um passeio de carro até à praia. O Paulo conduzia. A Suzana ia sentada ao seu lado e, de vez em quando, voltava-se para participar na conversa animada lá detrás. Para o Paulo, era como se elas estivessem todas a falar ao mesmo tempo, num metralhar incompreensível e incoerente... para ele. A dado momento, estoirou.
- São capazes de se calarem? - gritou.
No carro, fez-se um silêncio sepulcral.
Depois, a Clara arriscou: - Porquê?
- Porque eu estou a tentar conduzir! - respondeu Paulo, exaltado.


As «mulheres» olharam com espanto umas para as outras e murmuraram: «Tentar conduzir?» Não conseguiam perceber que relação poderia existir entre a conversa e a capacidade do seu pai e marido para conduzir. Pelo seu lado, ele não conseguia entender por que razão elas falavam todas ao mesmo tempo, por vezes de assuntos diferentes e, até, sem relação aparente entre si. Por que não poderiam simplesmente calar-se e deixá-lo concentrar-se na condução? Aquela conversa quase já o fizera deixar escapar a última saída da auto-estrada.
Aqui, o problema fundamental é simples: os homens e as mulheres são diferentes. Nem melhores nem piores - mas diferentes. Cientistas, antropólogos, sócio-biólogos sabem isto há muitos anos. Mas estavam terrivelmente conscientes de que, se tivessem publicado o seu saber no nosso mundo tão «politicamente correcto», ter-se-iam tornado párias. Hoje, a sociedade está persuadida de que os homens e as mulheres possuem exactamente as mesmas capacidades, as mesmas aptidões e o mesmo potencial - justamente no momento em que, paradoxalmente, a ciência está prestes a provar que eles são totalmente diferentes.
E onde nos levará tudo isto? 


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