A história de vida de John Gray não é menos curiosa do que suas afirmações. Aos 19 anos, ele viajou para a Europa, com o desejo de "expandir a consciência e aumentar meu poder de percepção...". O que o levou a viver por nove anos como monge do guru Maharishi Mahesh Yogi ? o mesmo que fez a cabeça dos Beatles. Com o tempo, porém, ultrapassou os limites do movimento, e passou a meditar sobre seu próprio ideário.
"O sexo mudou a minha vida, era uma nova espécie de êxtase, diferente do espiritual. Percebi ? e admiti ? que, para mim, sexo e dinheiro são tão importantes quanto a espiritualidade", diz Gray. Anos mais tarde, passou a sua matéria predileta, o casamento, e descobriu sua especialidade: intérprete de casais. "A principal causa dos conflitos é que homens e mulheres não conseguem comunicar-se. É preciso que cada um se disponha a aprender o idioma do sexo oposto, traduzir e interpretar seu pensamento", afirma ele.
"Os marcianos ? no caso, os homens ? dão muita importância ao trabalho, à competência, à capacidade e às conquistas. Já para as venusianas ? as mulheres ? há coisas mais importantes que isso: qualidade dos relacionamentos, família, casa, amor e cooperação comunitária", ensina. Quando o acusam de simplificar o que é complexo, ele defende-se: "Não é verdade. Eu dei uma nova visão a tudo isso. Homens e mulheres, podemos ser iguais e diferentes ao mesmo tempo." O livro foi lançado em 1992 nos Estados Unidos e vendeu mais de dois milhões de exemplares, ficando na lista dos mais vendidos da Publishers Weekly por mais de 112 semanas.
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